Durante a XXXIII Reunião Anual da FeSBE (Federação de Sociedades de Biologia Experimental), que acontece ao longo desta semana em Campos de Jordão, cientistas de todo o país estão compartilhando trabalhos que trarão inúmeros benefícios às vidas das pessoas. Em resumo, é um evento do bem. Para quem sofre de enfisema, por exemplo, as pesquisas da médica Patricia Rieken Macêdo Rocco marcarão um antes e um depois no que diz respeito à doença. Professora titular da UFRJ, chefe do Laboratório de Investigação Pulmonar ligado à universidade, e membro da Academia Nacional de Medicina e da Academia Brasileira de Ciências, a doutora Patricia estuda, desde 2009, a utilização de células-tronco em lesões pulmonares. O projeto começou com um pequeno grupo de pacientes que sofria de silicose – doença degenerativa bastante frequente em quem trabalha com jatos de areia – e recebeu um transplante de células autólogas, isto é, do seu próprio organismo. “Essas células eram injetadas diretamente no local da lesão pulmonar, através de broncoscopia”, explica a professora. Em 2015, foi a vez de pessoas com asma grave serem beneficiadas com o tratamento: “os pacientes diminuíam significativamente a quantidade de medicamentos, como os corticoides, que tinham que tomar”, acrescenta.
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